Em Outubro de 2015, foi aprovado o fim do roaming. A União Europeia, comunicou que o fim do roaming seria a 15 de junho de 2017, tendo sido também indicado o preço máximo praticado pelas operadoras, quando se trata da cobrança entre as mesmas.
Fica algumas curiosidade, que lhe podem ser úteis.
Fim do roaming
O que é na realidade, o fim do roaming?
O fim do roaming dentro da União Europeia, significa que pode utilizar os serviços de telecomunicações, em qualquer Estado-Membro, sem pagar qualquer tarifa extra.
Os países onde esta alteração terá efeito, são:
- Áustria
- Bélgica
- Bulgária
- Croácia
- Chipre
- República Checa
- Dinamarca
- Estónia
- Finlândia
- França
- Alemanha
- Grécia
- Hungria
- Irlanda
- Itália
- Letónia
- Lituânia
- Luxemburgo
- Malta
- Holanda
- Polónia
- Portugal
- Roménia
- Eslovénia
- Eslováquia
- Espanha
- Suécia
- Reino Unido
É preciso alguma configuração, ou contactar o serviço?
Todo este processo é automático, sendo que o cliente não tem que proceder a qualquer processo, para que este surta efeito.
Alterações dos preçários
Segundo as regras do novo regulamento, o preço não pode ser superior ao que paga actualmente no território nacional. Em alguns casos, as operadoras podem definir limites, tendo em conta a Politica de Utilização Responsável. Ao passar o limite estipulado, podem aplicar uma taxa extra.
Dados Móveis
Para alguns dos leitores, certamente esta era parte em que surgem mais duvidas. Nos dados móveis, estão previstas reduções, actualmente a 50 euros por gigabyte, para 7,7 euros por gygabyte. No início do ano de 2018, esse valor passará a 6 euros, sendo que irá reduzir gradualmente nos anos seguintes.
Mas nem tudo são boas notícias
O fim do roaming pode ser uma coisa boa, mas não para todos. Os países com grande afluência de turistas, podem pagar mais.
Mesmo o cliente que não viaja, pode ver a sua factura aumentar, devido ao facto de pertencer a países com essas mesma afluência. Sendo que Portugal recebe, e envia muitos turistas, pode ser um pesar muito grande na factura, mesmo de quem pouco ou nada viaja.
Não pensando de forma pessimista, é algo provável de acontecer. De forma a dar uma resposta sobre esta nova lei, as operadoras terão de investir, e todos nós sabemos o que isso significa para as nossas carteiras.