Ultimamente tem sido muito falada a questão do Burnout. Muitos meio de comunicação, deram como garantido, que este síndrome era agora considerado uma doença, já outros, desmentiam o mesmo.
O que é?
Este síndrome, está constantemente associado a questões de cansaço físico, mental e emocional. Este problema afecta inúmeras pessoas, e está relacionado na sua maioria, a ambientes de trabalho exigentes.
Este problema surge em diversas áreas, sendo por norma, associado a grande competitividade, a tarefas atribuídas de forma não adequada ou a sobrecarga das mesmo sobre um sujeito, tendo também o factor horário, uma grande importância.
Diferenças com a depressão
Muitas vezes, o Burnout é associado a uma depressão, mas as duas podem não se encontrar. Qualquer indivíduo pode sofrer deste síndrome, a parte da depressão, pois esta tem outras evidências, e por norma uma durabilidade maior (a depressão).
É importante entender, que o Burnout está associado a uma exaustão ou stress profissional, sendo possível a longo prazo, propagar para a depressão. Por norma, durante um tratamento, quando é retirado o factor profissional, e o indivíduo continua a apresentar sintomas semelhantes, o tratamento será sempre diferente, podendo este ter propagado para a depressão.
Estudo indicam, que cerca de ⅕ dos trabalhadores já são afetados por este síndrome.
Quais os principais sintomas?
- É frequente que o trabalhador, pode apresentar os seguintes sinais:
Alterações de humor (tristeza, apatia, irritabilidade e desmotivação) sem uma causa aparente; - Dores de cabeça, costas ou até mesmo barriga, sem outro qualquer problema associado.
Algumas considerações
É importante identificar os factores que estão a contribuir para um stress extra no trabalho, de forma a conseguir gerir os mesmos da melhor forma.
Algo que também pode ser importante, é falar com a chefia, e entender a gerir expectativas sobre o seu trabalho e o seu futuro.
Algo que pode ser uma ajuda, é o descanso. A actividade física é um factor importante para lidar com o stress, tal como uma boa noite de sono, a rondar as 7 a 8 horas, de forma a recuperar o bem-estar e a preservar a saúde num contexto geral.
Conclusão
Desde de Maio de 2019, que a OMS vê o Burnout como uma doença, pois tal como a depressão, as doenças ligadas ao foro psicológico, começam cada vez mais comuns nos dias actuais.
Numa consideração final, e mais pessoal, recomendo sempre que sejam detectados sintomas, seja de depressão ou Burnout, que tente encontrar acompanhamento psicológico. A velha vergonha de parecer maluco por ser seguido por um profissional, é hoje quase que obrigatório, dado a pressão diária a que estamos sujeitos, é cada vez menos um luxo, mas mais uma necessidade.